O Centro Universitário Fluminense (UNIFLU), em parceria com a OAB Campos, realizou nesta terça-feira (11) o evento “Memória e Resistência: de Zumbi a Marielle”, que reuniu docentes, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas para discutir o enfrentamento ao racismo e os desafios vividos pela população negra na contemporaneidade.
O encontro foi dividido em dois momentos de reflexão e diálogo. O primeiro painel, com o tema “Pessoas não negras no enfrentamento ao racismo”, contou com a participação da advogada, socióloga e coordenadora do curso de Direito do UNIFLU, Sana Gimenes, e do doutorando em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Mateus Augusto. A mediação ficou a cargo de Simone Pedro, formada em Ciências Sociais e especialista em Estudos Culturais.
Em seguida, o segundo painel abordou o tema “Desafios e resistências da população negra”, reunindo a advogada e pós-graduada em Direitos Humanos (CERS), Letícia Laurindo; a jornalista Cláudia Eleonora; e a advogada e professora do curso de Direito do UNIFLU, Maria Amélia Belisário, que também leciona as disciplinas História do Direito Brasileiro e História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes. A mediação também foi conduzida por Simone Pedro.
O evento proporcionou um espaço de escuta e aprendizado coletivo, promovendo a valorização da diversidade. A mesa também contou com a participação da Reitora do UNIFLU, Profª. Marcele Torres, da presidente da OAB Campos, Mariana Lontra Costa, e do presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB Campos, Rudá Ramos.
De acordo com a Reitora Profª. Marcele Torres, o tema do evento propôs um espaço de reflexão e sobretudo de reafirmação do compormiso do UNIFLU com a igualdade, justiça e os direitos humanos:
“É essencial lembrar as trajetórias de luta dos que nos antecedem e compreender que a memória é, em sí, um poderoso ato de resistência. Trazer como tema Zumbi e Mariele é reconhecer a força e a contribuição do povo negro na construção da nossa história, bem como a urgência de seguirmos firmes na luta contra o racismo e todas as formas de desigualdade”, disse Marcele.
Os estudantes participantes receberam 5 horas de atividades complementares, reforçando o caráter formativo e cidadão da iniciativa.
Com a realização do evento, o UNIFLU reafirma sua missão de incentivar o pensamento crítico, a construção de uma sociedade mais justa e a preservação da memória histórica das lutas por igualdade racial.














